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Edição das 05h27min de 30 de outubro de 2019
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Citando todo o argumento da experiência estética literalmente: [1]
- Há a música de Johann Sebastian Bach.
- Portanto, deve haver um Deus.
- Você pode vê-lo ou não.
O argumento pode ser variado com diferentes obras de arte ou maravilhas da natureza: "Olhe as estrelas! Portanto, Deus".
"Pessoalmente, estou convencido de que há outra inspiração que me convence de que existe um Deus; Arte. Belas artes. [2]"
Apologistas argumentam que o Alcorão é o livro mais eloquente já escrito, o que é um milagre.
Contra-Exemplos
Isto é um non sequitur, ou seja, a conclusão não segue da premissa. As experiências estéticas não implicam automaticamente a existência de outras entidades como Deus.
As experiências estéticas são fenômenos mentais e não requerem intervenção divina. Existem muitas maneiras de alcançar profundas experiências espirituais, mesmo que essas experiências sejam relativamente raras. Como ocorrem em muitas religiões diferentes, o argumento não apóia nenhum deus em particular.
"as experiências estéticas ainda são, mais do que provável, excitações internas do cérebro, como vemos pelo fato de que a ingestão de drogas recreativas pode trazer experiências ainda mais intensas de transcendência. E os fatores desencadeantes de experiências estéticas naturais são facilmente explicáveis a partir da evolução. pressões que moldaram os sistemas perceptivos dos seres humanos. [3]"
"Acreditar que o mundo realmente contém beleza existente separadamente da perspectiva de um observador compromete a falácia da projeção." [3]
A interpretação logicamente mais válida do argumento pode ser que Bach é Deus. Exatamente o mesmo argumento pode ser usado para argumentar contra a existência de Deus e a experiência estética:
"[Deus] era contrário ao gosto dos meus ouvidos e olhos; pior do que eu não gostaria de dizer contra ele." - Friedrich Nietzsche