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Com certeza nos sentíamos bem quando a Terra era plana, a Terra era o centro do universo, a Terra tinha apenas cerca de 6.000 anos, a vida na Terra se originando como a obra de um criador sobrenatural, e quando as espécies foram fixadas (e não evoluindo). E era muito bom quando os seres humanos eram especiais, criados separadamente das outras formas de vida na Terra, não descendendo de um ancestral comum. Assim que se compreendeu a evolução, revolucionou-se toda a nossa visão de mundo. A realidade era superestimada.
 
Com certeza nos sentíamos bem quando a Terra era plana, a Terra era o centro do universo, a Terra tinha apenas cerca de 6.000 anos, a vida na Terra se originando como a obra de um criador sobrenatural, e quando as espécies foram fixadas (e não evoluindo). E era muito bom quando os seres humanos eram especiais, criados separadamente das outras formas de vida na Terra, não descendendo de um ancestral comum. Assim que se compreendeu a evolução, revolucionou-se toda a nossa visão de mundo. A realidade era superestimada.
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== Etimologia ==
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A palavra Evolução (do latim -e, que significa "de, fora de," e -volvo, "rolar", portanto, "a desenrolar [como um pergaminho]") foi inicialmente utilizada em 1662, e foi diversas vezes utilizada, inclusive no que concerne ao movimento físico, que descreve manobras táticas cíclicas para realinhamento de tropas ou navios. Na medicina, matemática e escrita em geral, o uso precoce do termo se refere ao crescimento e desenvolvimento dentro dos indivíduos [2] [3].; a sua primeira utilização em relação à mudança biológica ao longo de gerações veio em 1762, quando Charles Bonnet usou seu conceito, agora ultrapassado, de "pré-formação", em que as fêmeas carregavam uma forma de bebê em miniatura (homúnculo) de todas as gerações futuras. O termo ganhou gradualmente significado mais geral de mudança progressiva. Em 1832, o geólogo escocês Charles Lyell referiu a mudança gradual ao longo de grandes períodos de tempo. Charles Darwin só usou tal palavra uma vez, no parágrafo final de ''A Origem das Espécies'' (1859), e favoreceu bastante as frases de "transmutação, por meio da seleção natural" e "descendência com modificação". Na síntese moderna posterior da evolução, Julian Huxley e outros adotaram o termo, que assim se tornou o termo técnico aceito usado por cientistas. [4] [5] Embora no uso contemporâneo, o termo "evolução" mais comumente refere-se a evolução biológica, seu uso tem mudado, e a palavra também se refere mais genericamente, a "acumulação de mudança", incluindo em muitas disciplinas além da biologia.

Edição das 19h25min de 14 de agosto de 2016

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Esta página é sobre a evolução biológica. Se você está interessado em outros usos da palavra, por favor consulte um dicionário.

"Há grandeza nessa visão da vida, com os seus vários poderes, tendo sua aparição original em alguns formulários; na qual, enquanto este planeta tem andado ciclicamente no acordo com a lei fixa da gravidade, a partir de um início, infinitas formas tão simples mais belas e maravilhosas se formaram e estão sendo formadas, evoluindo." - Charles Darwin, A Origem das Espécies [1]

Evolução refere-se a mudar em traços herdados de uma população biológica de geração em geração. Todas as espécies na Terra se originaram pelo mecanismo da evolução, através da descendência de ancestrais comuns. A evolução ocorre como mudanças se acumulando ao longo de gerações. Charles Darwin reconheceu a evolução por seleção natural, também chamado de "descendência com modificação", como o processo fundamental subjacente a toda a vida, se visto em grande escala acima do nível de espécie (macroevolução), em termos de formação de novas espécies, mudanças dentro linhagens e extinção, ou em pequena escala dentro de uma espécie (microevolução), em termos de mudança de frequência gênica. Em poucas palavras, a evolução por seleção natural pode ser simplificada para os seguintes princípios:

  • Variabilidade: indivíduos com diferentes amostras populacionais em forma, fisiologia e comportamento.
  • Academia diferencial: diferenças entre os indivíduos que conferem diferentes taxas de sobrevivência e reprodução.
  • Hereditariedade: diferenças de aptidão que podem ser transmitidas entre as gerações.

Na terminologia genética moderna, a variabilidade das características de uma população é a expressão (fenótipo) de características hereditárias (genes), que, pelo menos na Terra, são armazenadas no DNA (ou, por vezes, RNA ou proteínas). A variabilidade dos traços, em última análise, provém da mutação, e novas combinações de genes são produzidas continuamente através de recombinação como parte da reprodução sexual. O resultado da seleção natural é a adaptação, como uma "mãozinha" para conciliar o organismo e o ambiente. Evolução, definido em genética de populações como as alterações na frequência genética numa população, pode ser influenciada por outros processos além da seleção natural, incluindo a deriva genética (mudanças aleatórias, especialmente em pequenas populações) e o fluxo de genes (em que novos genes entram em uma população de outros populações). Em certo sentido, a mutação é um processo criativo de expansão em que novas possibilidades vêm à existência (a maioria das quais não funcionam tão bem), e isto é equilibrado pela seleção natural, um outro processo criativo de contração que reduz as possibilidades para aqueles que funcionam melhor em um ambiente particular.

Com certeza nos sentíamos bem quando a Terra era plana, a Terra era o centro do universo, a Terra tinha apenas cerca de 6.000 anos, a vida na Terra se originando como a obra de um criador sobrenatural, e quando as espécies foram fixadas (e não evoluindo). E era muito bom quando os seres humanos eram especiais, criados separadamente das outras formas de vida na Terra, não descendendo de um ancestral comum. Assim que se compreendeu a evolução, revolucionou-se toda a nossa visão de mundo. A realidade era superestimada.

Etimologia

A palavra Evolução (do latim -e, que significa "de, fora de," e -volvo, "rolar", portanto, "a desenrolar [como um pergaminho]") foi inicialmente utilizada em 1662, e foi diversas vezes utilizada, inclusive no que concerne ao movimento físico, que descreve manobras táticas cíclicas para realinhamento de tropas ou navios. Na medicina, matemática e escrita em geral, o uso precoce do termo se refere ao crescimento e desenvolvimento dentro dos indivíduos [2] [3].; a sua primeira utilização em relação à mudança biológica ao longo de gerações veio em 1762, quando Charles Bonnet usou seu conceito, agora ultrapassado, de "pré-formação", em que as fêmeas carregavam uma forma de bebê em miniatura (homúnculo) de todas as gerações futuras. O termo ganhou gradualmente significado mais geral de mudança progressiva. Em 1832, o geólogo escocês Charles Lyell referiu a mudança gradual ao longo de grandes períodos de tempo. Charles Darwin só usou tal palavra uma vez, no parágrafo final de A Origem das Espécies (1859), e favoreceu bastante as frases de "transmutação, por meio da seleção natural" e "descendência com modificação". Na síntese moderna posterior da evolução, Julian Huxley e outros adotaram o termo, que assim se tornou o termo técnico aceito usado por cientistas. [4] [5] Embora no uso contemporâneo, o termo "evolução" mais comumente refere-se a evolução biológica, seu uso tem mudado, e a palavra também se refere mais genericamente, a "acumulação de mudança", incluindo em muitas disciplinas além da biologia.